De forma inesperada Deus dispensa pessoas que comumente não seriam dispensadas por nós e acolhe aqueles que tantas vezes não damos a devida atenção.
Dois textos bíblicos podem exemplificar este fato:
O jovem rico, sejamos francos, era o tipo de rapaz que teria (por sua postura religiosa, por sua educação e por sua posição social) destaque em qualquer igreja, não é verdade?
Já o cego Bartimeu, sejamos sinceros, é o tipo de pessoa que não enche os olhos de quase ninguém (pobre, excluído por conta da sua limitação, sem estudo) Não tem exatamente o perfil que, geralmente, almejam as comunidades cristãs.
De um lado um rapaz polido, inteligente, rico, com um bom testemunho, mas com o coração duro, apegado aos bens que possuía mais do que qualquer outra coisa. Do outro lado um homem desprezado, pesado para sociedade, pobre, mas que tinha um coração completamente maleável para Deus.
Diferentemente de qualquer um de nós, Deus não avaliza as pessoas pela aparência, pelo contrário, Ele vê o coração, não adianta fazer caras e bocas, firulas e encenações, estas coisas impressiona a sociedade, e dela vem o mérito. Mas, legalismos, religiosidades e aparências são absolutamente dispensáveis por Deus, é por isso que ele deixou que o jovem rico fosse embora e acolheu a Bartimeu. o jovem rico tivesse sido aprovado por Deus, certamente teria saído daquele encontro dizendo: “Eu sou o cara, eu foi acolhido por que eu tenho e eu conheço.” Já Bartimeu, quebrantado, se fosse rejeitado por Jesus contradiria toda escritura, fato impossível de ocorrer, posto que Deus não é homem para que minta.
A questão não foi de condição financeira, de status, de conhecimento teológico, e sim, de coração e de intensões.
"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele".
(1 Coríntios 1:27-29)
Ao SENHOR seja glória.
Marcos Sal da Terra
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