quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

PASTOREAR PESSOAS.

Foi o que Jesus disse - três vezes, em uma só ocasião - a Pedro (João 21.15-19).

 A ordem dada a Pedro era para pastorear pessoas. Pastorear não é manipular pessoas para usá-las em seus projetos de poder pessoal.

 Pastorear não é meramente administrar uma instituição ou gerenciar um grupo de pessoas, como se a igreja fosse uma empresa, em que o que importa são metas e números.

 Pastorear não é tiranizar pessoas, dominando suas vontades, corações e mentes, sem respeito por sua dignidade e integridade.

 Pastorear é guiar, alimentar, dessedentar, curar, ensinar, restaurar, apoiar, fazer crescer, consolar, encorajar e estimular.


 Pastorear é servir, e não ser servido. As pessoas a serem pastoreadas eram ovelhas, uma figura bíblica usada para pessoas a serem tratadas de maneira especial.

Ovelhas precisam de quem as guie no caminho que é Jesus, e não de quem as faça desviar-se dele. Precisam de quem as alimente com a verdadeira Palavra de Deus, e não com a palha venenosa de revelações e profecias falsas.

 Precisam de quem lhes ensine a obedecer a Jesus, e não de regras e preceitos opressores. Precisam de quem as cure e restaure, e não de quem lhes provoque feridas e cicatrizes.

 As pessoas a serem pastoreadas eram ovelhas de Jesus. Pedro entendeu bem isto, pois aconselhando outros pastores diz que as ovelhas "lhe tinham sido confiadas" (1Pd.5.3).

 No original grego isso significa algo como uma porção de uma herança que foi confiada a uma pessoa para que dela tome conta.

 O pastor cuida de algo que não é seu. Mais sério ainda, de algo que pertence ao Deus vivo, e cuja aquisição custou o próprio sangue de seu Filho (1Pd.1:18,19). 

O rebanho não é dele, mas do primeiro e maior de todos os pastores, Cristo (1 Pd.2:25; 5:5).

 Ele não pode tratar com isso de maneira leviana! O título de pastor aparece uma só vez no Novo Testamento, mas o verbo pastorear é usado quase sempre que se fala da função do ministro da Palavra.

 É trabalho duro e difícil, mas os pastores fiéis “receberão a coroa gloriosa, que nunca perde o brilho”, das próprias mãos do Grande Pastor (1Pd.5.4). Pr. Sylvio Macri

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