domingo, 1 de setembro de 2013

Vídeo Nordeste 2 - MAOJ

O Sertão é considerado a África brasileira, ainda temos um numero muito acanhado de Missionários dispostos a levar a palavra de Deus aos sertanejos, igrejas brasileiras apoiam muito pouco missões nesse lugar. São ações como essas que leva a esperança de um dia a Idolatria e a fome acabe no sertão. Você pode fazer parte desse pequeno exército de Cristo no Sertão do Nordeste brasileiro. Orando, Indo ou contribuindo financeiramente.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

As Tempestades sempre virão.

"Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão." (Mateus 14:22)

 Embora Jesus já soubesse da tempestade que se aproximava, Ele disse aos Seus discípulos: -"Vão para o outro lado" (Mateus 14:22). Jesus mandou-lhes para o outro lado do Mar da Galileia porque sabia que havia uma lição a ser aprendida. Ele sabia que eles chegariam em segurança à outra margem. Por isso, permitiu que fizessem a travessia no meio de uma tempestade. Podemos dizer que atravessar aquela tempestade fazia parte da "lista de tarefas" dos discípulos naquele dia.

 A vida é assim. Nem sempre sabemos quando virá uma tempestade. Não sabemos o momento em que uma tragédia acontecerá. Não sabemos quando seremos atingidos por uma crise, nem tampouco quando um momento de grande sofrimento aparecerá em nossas vidas. Mas Deus sabe. E Ele sabe também quando estaremos prontos para enfrentar essas coisas.

 Então, eis a questão:

 - Quando iremos enfrentar tempestades em nossas vidas?
 É sabido que, em algum momento de nossas vidas, enfrentaremos tais tempestades. Colocando isso num contexto bíblico: a tempestade virá para todos, cristãos e não cristãos. Tempos difíceis ocorrem para todos, mas para aqueles que andam com Deus existe esta promessa: "Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito." (Romanos 8:28). Seja lá pelo que for que estejamos passando, em Sua maravilhosa provisão, Deus irá usar essa situação para o nosso próprio bem.

 Pessoas corajosas se parecem com aqueles saquinhos de chá. Não conhecemos sua força até que estejam em água fervente. É preciso coragem para passar por desafios. É preciso coragem para dizer: "Assumi o compromisso de seguir Jesus. Não irei desistir. Irei atravessar e chegar no outro lado."

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O SENHOR DOS EXÉRCITOS:



Senhor - diz respeito ao Deus Criador, o Todo-Poderoso;

 Dos Exércitos - arremete a um número incontável de soldados que, por conta de sua lealdade incondicional, abraçam a causa do Comandante Eterno - o Senhor dos Exércitos. Como se identifica um exército? 

A caracterização de um exército segue normas rígidas de obediência incondicional, disciplina, ordem, respeito, hierarquia e submissão.

 Num exército, todos têm de submeter-se às suas regras, do maior ao menor, sem exceção. Se no exército de um país exige-se rigorosa disciplina, imagine no exército do Senhor dos Exércitos! Todos têm de ter o mesmo Espírito, o mesmo Caráter da Justiça e da fé. Que, conduzidos pelo Senhor dos Exércitos, avançam contra os exércitos da injustiça - o inferno.

 Não há como ficar de fora dessa guerra; Não há como se excluir dela. Todos, sem exceção, estão de um lado ou de outro.

 Quem não faz parte do exército do Senhor dos Exércitos, o faz do exército inimigo. Ou é com o Senhor Deus dos Exércitos ou é contra Ele. Ou é filho de Israel ou é filho de Jacó. Por outro lado, o Senhor dos Exércitos está tocando a trombeta e convocando os escolhidos para lutarem contra a injustiça.

Quem quer fazer parte do exército do Senhor dos Exércitos? Portanto, é necessário abandonar as fileiras da injustiça, fechar os ouvidos à voz do pecado, ouvir e obedecer, exclusivamente, à voz do Senhor dos Exércitos. 
Quem integra o exército do Senhor dos Exércitos neste mundo? É mais fácil descobrir quem não faz parte dele.

 O exército do Senhor dos Exércitos neste mundo não conta com covardes, incrédulos, abomináveis, assassinos, impuros, feiticeiros, idólatras e mentirosos.

 Porque estes são comandados pelo senhor da injustiça: Satanás.

 A parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte. 

Apocalipse. 21.8 De que lado você está?

domingo, 25 de agosto de 2013

Acreditar nos Escribas ou no Espírito


Em matéria de teologia, os pensamentos são formados a partir de escolas, linhas de reflexão e convenções que vêm de encontro com as expectativas de quem corre em busca de conhecimentos específicos.

 Todos têm seus escritores, pensadores, pregadores, apóstolos, profetas e mestres favoritos. Normal!

Contudo, para uma leitura mais aprofundada da Bíblia, precisamos estar dispostos a ir além. Veja bem, a Bíblia não deve ser estudada simplesmente como livro histórico e também não pode ser limitada às tradições que contém. Ora, a Bíblia é um livro interdimensional, uma coleção de registros de gente que andou com Deus, ouviu sua voz, interpretou suas palavras e a interface que fez ligação entre esses escritores e Deus foi o espírito.

 Se quem escreveu o fez em espírito, então, os leitores devem igualmente fazer uso dessa mesma via para interpretar o que foi escrito. Sobre isto, Paulo disse aos coríntios que “falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais”. Conclui-se que, se Paulo falou com as palavras que o espírito ensinou, então, devemos ouvir como o espírito ensina.

 Torno a repetir, não há nada de mal em adotar linhas de pensamento, regras hermenêuticas e fórmulas de estudar racionalmente a Palavra de Deus, mas o fundamental é que cada cristão tenha a capacidade pessoal de interpretar as Escrituras pela lente do espírito.

 Entretanto, é comum observar vícios interpretativos sendo reverberados, atravessando congregações, nações e adentrando novas congregações. Tozer chamava isso de “evangelho de escriba”, que é justamente quando deixamos de lado a interpretação pessoal, fruto de reflexões proporcionadas nas meditações silenciosas no espírito, substituindo por autores de livros e pregadores.

 Particularmente, não leio nada que seja “novo”. Gosto de livros velhos, daqueles que ultrapassaram todas as provas do tempo e, deixando de ser meros best sellers comerciais, se tornaram clássicos obrigatórios na cabeceira de qualquer leitor de teologia.

 Isto é a prova do tempo dando sua chancela, afirmando o que realmente supera modismos, fatores culturais marcantes e, sobretudo, pontos de vista formados a partir de ‘achismos’. Falo isto baseado nas palavras de Pedro, quando escreveu que “nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”.

 Por estas razões, prefiro esperar por encontros ‘sobrenaturais’ com os livros, os profetas e os apóstolos. Espero que essas ocasiões sejam tramadas por Deus, segundo a orientação que o espírito dá. Não vou atrás do que está sendo falado, não busco congressos de avivamento, nem igrejas que estão se destacando num novo modelo de discipulado. Não andarei de mar a mar, do sul ao leste, buscando matar minha fome pela palavra do Senhor, como disse Amós.

 Eu procuro esperar por Ela, a Palavra, deixando-a me conduzir por caminhos de novos conhecimentos, novas revelações e novas perspectivas que traduzam a velha escritura para o meu tempo aqui na terra.

 Por fim, prefiro a meditação aos livros; prefiro o espírito à razão. Nem por isto, abro mão dos livros e da razão. Mas também não leio as presunções do Cury, as ilusões da Cabana e as interpretações neo pentecostais.

Por Rafael Reparador Pastor, músico, compositor, poeta, jornalista, produtor musical, blogueiro, twitteiro, facebookeiro, observador da igreja dos últimos dias à serviço de Cristo.

sábado, 24 de agosto de 2013

SAIBA MAIS SOBRE O SERTÃO NORDESTINO.



Sertão nordestino pode se desenvolver Márcio Masatoshi Kondo*

 Especial para a Folha de S.Paulo Tido como a "região problema" do país, o Nordeste possui 1.560.000 km² de área, sendo menor que o Norte mas com 47 milhões de habitantes, superado apenas pelo Sudeste.

 Em virtude de um quadro natural heterogêneo (planalto da Borborema, planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba, planícies e tabuleiros litorâneos, depressão sertaneja e do São Francisco, além de clima semi-árido com caatinga e tropical com cerrado, matas atlântica e dos cocais, restingas e mangues), a região é subdividida:

 Zona da Mata: do Rio Grande Norte à Bahia possui clima úmido, solo fértil e vegetação exuberante substituída por lavouras.

 É turística, urbano-industrial e produtora de petróleo; Agreste: faixa de transição entre a Zona da Mata e o sertão, com intensa atividade agropastoril, minifúndios e muito povoada; Sertão: clima semi-árido e caatinga, solos rasos e assolado pela seca, mas possui boas condições para a agricultura no vale do São Francisco; Meio-norte: faixa de transição entre o sertão e a Amazônia, destaca-se pela rizicultura irrigada e pelos babaçuais.

 Das sub-regiões, a Zona da Mata é a mais visitada e o sertão é a mais falada. Afinal, apesar da cultura, do turismo, do petróleo, do açúcar, a imagem mais recorrente do Nordeste é a da seca.

 O interior nordestino, em que pese o "boom" econômico (com projetos de irrigação no vale do São Francisco e a instalação de indústrias), ainda é uma área pobre por conta, dizem, da seca. O sertanejo, ainda um forte, sempre conviveu com esse flagelo.

 Não é de hoje que as vítimas das secas morrem de fome, de doenças e migram para outras regiões. A seca é como um filme de terror constantemente reprisado: a região não tem peso político e econômico, fica longe dos centros de poder e é dominada por elites que ainda acreditam no pacto colonial e que, para garantir terras e votos (não somos uma democracia?), controlam privadamente a água pública e desviam recursos.

 O sertanejo é vítima dos projetos inúteis, mirabolantes e caros, da corrupção, do descaso e do assistencialismo. É refém da seca, é massa de manobra, mão-de-obra barata para os ricos Estados do centro-sul, que podem reviver a escravidão e ampliar sua riqueza.

 Como dá lucro e poder, a seca deve ser mantida. Com vontade e investimentos sérios em produção e educação (se bem que povo educado é povo perigoso), o sertão pode se desenvolver. Israel e Califórnia provam que a seca não é um obstáculo intransponível. Nunca foi a seca. Sempre foi a cerca.

*Márcio Masatoshi Kondo é professor da Cia. de Ética, do Objetivo, Icec-Universitário, do Colégio Móbile e do CLQ-Objetivo